sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Pilhas e Baterias





Projeto Pedagógico 2015 
 Escola Estadual de Ensino Médio de Normal 
Francisco Pessoa de Brito


Objetivo: sensibilização para o descarte correto de pilhas e baterias 




      Coleta Seletiva - Papa pilhas e baterias é a melhor escolha!



Pilhas e Baterias: do uso ao problema?

Quando se fala em pilhas e baterias, tem-se um produto inserido em nossas práticas cotidianas, sendo utilizados nos celulares, computadores, laptops , MP3 players, controles remotos, câmaras digitais, automóveis, dentre outros.

Aparentemente pilhas e baterias parecem inofensivas, mas representam um grave problema ambiental, pois são compostas, em sua maioria, por metais pesados como zinco, chumbo, manganês e mercúrio.

Por isso não devem ser jogadas no lixo comum, já que seus elementos tóxicos contaminam o solo, o lençol freático e, no final das contas, o próprio ser humano.

Os danos à saúde podem aparecer na forma de problemas cardíacos e pulmonares, distúrbios digestivos, osteoporose, disfunção renal, depressão, problemas genéticos e outros mais.

Sabe-se que as pilhas podem demorar até 500 anos para serem absorvidas pelo ambiente e no Brasil, por ano, são descartadas 170 milhões de pilhas, assim o problema passou a ser muito grave (Grunkraut, 2012).




Para regulamentar o descarte de pilhas e baterias usadas o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) publicou a resolução nº 257/1999, que determina o descarte e armazenamento correto desses materiais. De acordo com a resolução, os consumidores devem devolver as pilhas já usadas para os revendedores e as lojas encaminham o material para os fabricantes, responsáveis por dar um destino final ou então reutilizar e reciclar as pilhas.

Pilhas e Baterias funcionam separando cargas elétricas através de reações químicas, denominadas de reações de oxirredução, que são estudadas pela eletroquímica.

Muita gente confunde pilhas e baterias.  É importante saber distinguir que a pilha é formada somente por dois eletrodos e um eletrólito, no entanto, se constitui em apenas uma unidade. Enquanto que a bateria é formada por um conjunto de pilhas, que são organizadas em série ou em paralelo.  


Tanto as pilhas como as baterias são geradores eletroquímicos, que podem ser classificados em dois grupos:

·         Geradores eletrolíticos primários que não podem ser recarregados;
·         Geradores eletrolíticos secundários recarregáveis.

No grupo de geradores primários destacam-se os seguintes tipos de pilhas:

·         Pilha de zinco-carbono
·         Pilha alcalina
·         Pilha de mercúrio
·         Pilha de prata
·         Pilha de lítio.

No grupo de geradores secundários destacam-se dois tipos que têm aplicações muito diversas:

·         Bateria de chumbo
·         Bateria de niquel-cádmio.

As pilhas também são divididas em classificações, conforme seu tamanho.
O uso das letras para classificar as pilhas e baterias vem de muito tempo atrás, da época das pilhas de rádio, quando A significa baixa tensão e B significava alta tensão. Com o tempo, no intuito de padronizar as pilhas existentes, acabaram colocando letras em todas e essas letras indicavam (e indicam até hoje) o tamanho da pilha, dando uma idéia do diâmetro e comprimento da mesma. Essas letras  foram aceitas pelo American National Standards Institute (ANSI), e se tornaram padrão no mundo todo.
As primeiras pilhas que surgiram foram a C (bateria usadas em lanternas pequenas) e a pilha D (pilha usada em lanternas maiores). Como o tamanho das pilhas que surgiram depois foi diminuindo, a ANSI decidiu batizá-las com a letra A. A “pilha A” teria 17 milímetros de diâmetro e 50 milímetros de comprimento. Conforme o tamanho diminuia, era repetida uma letra, por isso a pilha pequena, de 14,2 milímetro por 50 milímetros, foi batizada de AA. E a palito AAA (ela tem 10,5 por 44,5 milímetros).

Dentre dos 8 tipos de pilhas existentes, poucas são conhecidas. Confira cada uma delas:

1.   Pilha de lítio: É aquela que usamos em calculadoras, câmeras fotográficas, controle remoto e tem tensão de 3V;

2.   Pilha de botão com óxido: São as que utilizamos nos relógios e possuem tensão de 1,55V;

3.   Pilha Seca: São utilizadas em lanternas, brinquedos, alarmes e possuem tensão de 1,5V;

4.   Pilha Alcalina: A mais conhecida de todas que é usada em equipamentos portáteis de som, jogos, câmeras fotográficas e, assim como a pilha seca, também possui tensão de 1,5V;

5.   Pilha de botão zinco-ar: São utilizadas nos aparelhos auditivos e possuem tensão de 1,4V;

6.   Pilha ou Acumulador NiCad: São utilizadas em ferramentas elétricas, telefones sem fio e possuem tensão de 1,2V;

7.   Acumulador de Li-Ion: Usadas em câmeras de vídeo digital e PC portáteis, sua tensão é de 3,6V;


8.   Acumulador NiMH: São utilizadas também em telefones sem fio, câmeras e PC portátil e possui tensão de 1,2 V.


Pilhas de Lítio



Pilha Seca


Pilha Alcalina



Quanto as Baterias, temos:

Bateria de Níquel-cádmio 
Esse tipo de bateria é empregado em diversos aparelhos, entre eles telefone celular e filmadora. Possui a vantagem de ser recarregável por milhares de vezes, o grande problema da bateria de níquel-cádmio é que ela tem uma alta propensão a vazar, o que pode até mesmo corroer a placa-mãe. 

Bateria de chumbo 
A fabricação dessa bateria é antiga, vem desde o ano de 1915. As baterias de chumbo são baterias duráveis e justamente por isso, escolhidas para o uso em carros. A composição desse tipo de bateria consiste em uma corrosiva solução aquosa de ácido sulfúrico, com d = 1,28 g/cm3 e 38 % em massa de H2SO4. 

Bateria selada 
Sabe-se que nos carros as baterias são recarregadas pelo uso de um alternador, só que isso pode acarretar em alguns problemas técnicos, por exemplo, a água da solução de bateria passa por uma decomposição. Para evitar, passou-se a adicionar 0,07% de cálcio aos eletrodos de chumbo, o que reduz a secagem da água. 

Foi a partir daí que surgiram as baterias seladas, elas não necessitam da adição de água durante sua vida útil. 

É para essa e outras descobertas que a Eletroquímica existe, essa ciência permite a construção de baterias cada vez mais duráveis e o melhor, com baixa manutenção.


                          Celulares - Baterias Níquel-Cádmio




Seduzidos pelas tecnologias passamos a trocar com muita rapidez o aparelho celular e esquecemos dos danos ambientais causados pelo impacto de sua fabricação e do descarte inadequado.


Reflita!




Além de ser prejudicial a saúde!

Veja: sites que relatam os possíveis problemas da radiação


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No Brasil, temos também o comercio de venda irregular de pilhas e baterias provenientes da China, realizadas pelos camelôs. Esses produtos não seguem as normas técnicas e os padrões brasileiros, possuindo uma enorme quantidade de substâncias tóxicas, além do permitido pela nossa legislação.

Ainda é Interessante ressaltar que as pilhas recarregáveis, apesar do preço mais alto do que as comuns, são muito superiores, do ponto de vista ecológico. Funcionam por até cinco anos, enquanto uma alcalina dura por 90 dias.

Também do ponto de vista energético, as pilhas são uma das fontes de energia mais caras que existem, superando eletricidade e combustíveis derivados de petróleo.

Portanto, vamos fazer uma divulgação "verde": pilhas e baterias devem ser separadas, guardadas numa caixa de papelão e devolvidas aos estabelecimentos que as comercializam ou a rede de assistência técnica autorizada pelas industrias.
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No meio ambiente, os metais pesados se acumulam ao longo da cadeia alimentar, atingindo a biodiversidade e o ser humano.

Quais os efeitos dos metais pesados no corpo humano?

Elemento
Efeitos
Cádmio
Câncer; problemas digestivos e respiratórios
Chumbo
Anemia; problemas renais e pulmonares; dores abdominais; teratogenia
Cobalto
Câncer; problemas pulmonares, gastrointestinais, cardíacos e hematológicos; lesões de pele
Cromo
Câncer do sistema respiratório; problemas gastrointestinais, hepáticos e renais; lesões na pele, principalmente na região nasal
Lítio
Problemas renais, pulmonares e neurológicos; lesões de pele e mucosa; teratogenia
Manganês
Problemas neurológicos, renais, hepáticos e pulmonares; teratogenia
Mercúrio
Problemas gastrointestinais e neurológicos; hipertensão; lesões no aparelho digestivo; câncer; teratogenia
Níquel
Câncer; problemas pulmonares e gastrointestinais; alterações no sistema imunológico; dermatites; teratogenia
Prata
Problemas gastrointestinais e pulmonares; argíria; lesões e necrose na medula óssea, fígado, rins e globos oculares
Zinco
Problemas hematológicos e gastrointestinais; lesões pulmonares e no pâncreas




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Confira a questão do Enem 2009. Qual a resposta certa?

Cerca de 1% do lixo urbano é constituído por resíduos sólidos contendo elementos tóxicos. Entre esses elementos estão metais pesados como o cádmio, o chumbo e o mercúrio, componentes de pilhas e baterias, que são perigosos à saúde humana e ao meio ambiente.  Quando descartadas em lixos comuns, pilhas e baterias vão para aterros sanitários ou lixões a céu aberto, e o vazamento de seus componentes contamina o solo, os rios e o lençol freático, atingindo a flora e a fauna. Por serem bioacumulativos e não biodegradáveis, esses metais chegam de forma acumulada aos seres humanos, por meio da cadeia alimentar. A legislação vigente (Resolução CONAMA no 257/1999) regulamenta o destino de pilhas e baterias após seu esgotamento energético e determina aos fabricantes e/ou importadores a quantidade máxima permitida desses metais em cada tipo de pilha/bateria, porém o problema ainda persiste.

Uma medida que poderia contribuir para acabar definitivamente com o problema da poluição ambiental por metais pesados relatado no texto seria:

a) deixar de consumir aparelhos elétricos que utilizem pilha ou bateria como fonte de energia.

b) usar apenas pilhas ou baterias recarregáveis e de vida útil longa e evitar ingerir alimentos contaminados, especialmente peixes.

c) devolver pilhas e baterias, após o esgotamento da energia armazenada, à rede de assistência técnica especializada para repasse a fabricantes e/ou importadores.

d) criar nas cidades, especialmente naquelas com mais de 100 mil habitantes, pontos estratégicos de coleta de baterias e pilhas, para posterior repasse a fabricantes e/ou importadores.

e) exigir que fabricantes invistam em pesquisa para a substituição desses metais tóxicos por substâncias menos nocivas ao homem e ao ambiente, e que não sejam bioacumulativas.



sexta-feira, 21 de agosto de 2015

2º Ano - Tecido Conjuntivo



Tecido Conjuntivo


     O tecido conjuntivo tem origem mesodérmica. Caracteriza-se morfologicamente por apresentar diversos tipos de células mergulhadas em grande quantidade de material extracelular (Substância Amorfa, Fundamental ou Matriz), que é sintetizado pelas próprias células do tecido.

Características:
- Células separadas por muito material extracelular;
- Menor densidade celular;
- Vários tipos de células;
- Presença de vasos sanguíneos, linfáticos e terminações nervosas;


Funções:
- Sustentação e conexão de outros tecidos / órgãos;
- Preenchimento de espaços;
- Transporte / nutrição;
- Defesa;

- Reparação.





Células do Tecido Conjuntivo


Fibroblasto
Célula metabolicamente ativa, contendo longos e finos prolongamentos citoplasmáticos. Sintetiza o colágeno e as substâncias da matriz (substância intercelular).  Pode adquirir o aspecto de fibrócito (célula mais fina, com baixa atividade metabólica, que sintetizam proteínas).

Macrófago
Célula ovóide, podendo conter longos prolongamentos citoplasmáticos e inúmeros lisossomos. Responsável pela fagocitose e pinocitose de partículas estranhas ou não ao organismo. Remove restos celulares e promove o primeiro combate aos microrganismos invasores do nosso organismo. Ativo no processo de involução fisiológica de alguns órgãos ou estrutura. É o caso do útero que, após o parto, sofre uma redução de volume.



Plasmócito
Célula ovóide, rica em retículo endoplasmático rugoso (ou granular). Pouco numeroso no conjunto normal, mas abundante em locais sujeitos à penetração de bactérias, como intestino, pele e locais em que existem infecções crônicas. Produtor de todos os anticorpos no combate a microorganismos. É originado no tecido conjuntivo a partir da diferenciação de células conhecidas como linfócitos B.



Mastócito
Célula globosa, grande, sem prolongamentos e repleta de grânulos que dificultam, pela sua quantidade, a visualização do núcleo. Os grânulos são constituídos de heparina (substância anticoagulante) e histamina (substância envolvida nos processos de alergia). Esta última substância é liberada em ocasiões de penetração de certos antígenos no organismo e seu contato com os mastócitos, desencadeando uma reação alérgica.


Leucócitos ou glóbulos brancos 
São células nucleadas produzidas na medula óssea e encontradas no sangue, com formato esférico, tamanho e volume superiores às hemácias (eritrócitos ou glóbulos vermelhos). Sua função é proteger o organismo, de maneira imunitária, contra agentes patológicos causadores de doenças, utilizando para isso a produção de anticorpos.


Adipócitos
são células armazenadoras de gordura (lipídios), possuem a forma arredondada e são encontradas no Tecido Adiposo. São originadas de uma célula mesenquimatosa (células-tronco adultas).



Veja também outras células do tecido conjuntivo: Linfócito, Eosinófilo, Basófilo e Neutrófilo.



 Estruturas - Fibras do Tecido Conjuntivo

Fibras colágenas 
são constituídas de colágeno, talvez a proteína mais abundante no reino animal. São grossas e resistentes, distendendo-se pouco quando tensionadas. As fibras colágenas presentes na derme conferem resistência a nossa pele, evitando que ela se rasgue, quando esticada.

Fibras elásticas 
são longos fios de uma proteína chamada elastina. Elas conferem elasticidade ao tecido conjuntivo frouxo, completando a resistência das fibras colágenas. Quando você puxa e solta à pele da parte de cima da mão, são as fibras elásticas que rapidamente devolvem à pele sua forma original. A perda da elasticidade da pele, que ocorre com o envelhecimento, deve-se ao fato de as fibras colágenas irem, com a idade, se unindo umas às outras, tornando o tecido conjuntivo mais rígido.

Fibras reticulares 
são ramificadas e formam um trançado firme que liga o tecido conjuntivo aos tecidos vizinhos.


Desenho Esquemático das fibras do tecido conjuntivo



Lâmina Histológica - Visão Microscópica




Substância Amorfa, Fundamental ou Matriz

A substância fundamental amorfa caracteriza-se por preencher os espaços entre as células e as fibras do conjuntivo e, sendo de aspecto viscoso, podendo representar uma barreira à penetração de partículas estranhas no interior dos tecidos.
Constitui o elemento não fibroso da matriz, na qual as células e outros componentes estão mergulhados. Apresenta aspecto incolor, transparente e opticamente homogêneo, formado principalmente por proteoglicanas, ácido hialurônico e glicoproteínas. Dentre as principais macromoléculas, estão os mucopolissacarídeos, também chamados de gliosaminoglicanos, que quando ligados covalentemente às proteínas, são denominados proteoglicanas. 
Além desses, também é composta por proteínas fibrilares, íons e água (originária do sangue).
Os glicosaminoglicanos possuem a função de sustentação, transportes moleculares, atuando também na produção do colágeno pelos fibroblastos, bem como seu arranjo tridimensional.


Todo Espaço entre as células e as fibras representam a substância amorfa

Desenho ilustrativo do Tecido Conjuntivo - cores fantasias


Plasma Intersticial

Líquido que se encontra entre as células, os vasos linfáticos e sanguíneos. 





Visão geral da classificação dos tecidos conjuntivos




Tecido conjuntivo propriamente dito Frouxo ou Areolar 

O tecido conjuntivo frouxo preenche espaços não-ocupados por outros tecidos, apóia e nutre células epiteliais, envolve nervos, músculos e vasos sanguíneos linfáticos. Além disso, faz parte da estrutura de muitos órgãos e desempenha importante papel em processos de cicatrização.  Estão presentes nesse tecido os fibroblastos, macrófagos, plasmócitos e células mesenquimatosas.



Tecido conjuntivo propriamente dito denso modelado e não-modelado

No tecido conjuntivo denso predominam as fibras colágenas e os fibroblastos.  Podemos assim classifica-lo considerando a disposição das fibras:

·         não modelado: formado por fibras colágenas entrelaçadas, dispostas em feixes que não apresentam orientação fixa, o que confere resistência e elasticidade. Esse tecido forma as cápsulas envoltórias de diversos órgãos internos, e forma também um a derme, tecido conjuntivo da pele.

  • modelado: formado por fibras colágenas dispostas em feixes com orientação fixa, dando ao tecido características de maior resistência à tensão do que a dos tecidos não-modelados e frouxo; ocorre nos tendões, que ligam os músculos aos ossos, e nos ligamentos, que ligam os ossos entre si.

Visão tecido conjuntivo denso



Visão em lâminas - Microscópicas


Tecido conjuntivo Denso Modelado


Tecido Conjuntivo de Propriedades Especiais

AdiposoMaior depósito corporal de energia (triglicerídeos). É uma reserva de lipídios (gorduras).
Funções: Fornece energia; Modela o corpo; Absorção de choques; Isolamento térmico; Preenche espaços entre tecidos; Atividade secretora (órgãos endócrinos).


Origem do tecido adiposo e classificação



 Lâmina com tecido adiposo, mostrando classificação


        O tecido adiposo unilocular é denominado branco e o multilocular é denominado pardo ou amarelo. 

        Em ursos polares, o tecido adiposo é muito importante, pois assim conseguem resistir ao frio extremo, e os longos períodos de hibernação.  Nos seres humano o tecido adiposo é muito importante no desenvolvimento fetal, pois protege a criança do frio dentro do útero materno. Com o crescimento reduz-se o panículo adiposo (a camada desse tecido).

Reticular

O tecido reticular é encontrado nos órgãos que têm função hemocitopoética, representados pela medula óssea vermelha e por órgãos linfáticos (tonsilas, timo, baço e linfonodos).
Na medula óssea vermelha, esse tecido recebe o nome de tecido mieloide, rico em células precursoras de todos os elementos do sangue: hemácias (glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas. Nos órgãos linfáticos, recebe o nome de tecido linfoide, rico em linfócitos em diferentes fases de maturação, em macrófagos e plasmócitos.

TIPOS :
Tecido MIELOIDE – medula óssea vermelha(hemácias. Leucócitos e plaquetas).
Tecido LINFOIDE – órgãos linfáticos(baço, amígdalas)

Tecido Conjuntivo Reticular - rico em fibras reticulares



O Sangue e a Linfa

O sangue (originado pelo tecido hemocitopoiético) é um tecido altamente especializado, formado por alguns tipos de células, que compõem a parte figurada, dispersas num meio líquido – o plasma -, que corresponde à parte amorfa.
Os constituintes celulares são: glóbulos vermelhos e glóbulos brancos.  O plasma é composto principalmente de água com diversas substâncias dissolvidas, que são transportadas através dos vasos do corpo.  As plaquetas são fragmentos de células.

Glóbulos vermelhos
Glóbulos vermelhos, hemácias ou eritrócitos (do grego, eruthrós = vermelho, e kútos = célula) são anucleados, possuem aspecto de disco bicôncavo e diâmetro de cerca de 7,2 mm. São ricos em hemoglobina, a proteína responsável pelo transporte de oxigênio, a importante função desempenhada pelas hemácias.  São células anucleadas (sem núcleo).


Visão das hemácias dentro de vaso sanguíneo.




Glóbulos brancos
Glóbulos brancos, também chamados de leucócitos (do grego, leukós = branco), são células sanguíneas envolvidas com a defesa do organismo. Essa atividade pode ser exercida por fagocitose ou por meio da produção de proteínas de defesa, os anticorpos.  

Costuma-se classificar os glóbulos brancos de acordo com a presença ou ausência, em seu citoplasma, de grânulos específicos, e agranulócitos, os que não contêm granulações específicas, comuns a qualquer célula.



Plaquetas
Também chamadas de trombócitos, são fragmentos de células anucleadas (sem núcleo) produzidas na medula óssea e que atuam na formação de coágulos de sangue, a fim de impedir uma hemorragia sempre que houver necessidade.





Atuação das Plaquetas - Inibição de Hemorragia





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Critérios para doação de sangue


Requisitos básicos

Estar em boas condições de saúde.
Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos - verificar documentos específicos)
Pesar no mínimo 50kg.
Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas).
Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação).
Apresentar documento original com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Cartão de Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social).

 Impedimentos temporários
 Resfriado: aguardar 7 dias após desaparecimento dos sintomas.
Gravidez
90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana.
 Amamentação (se o parto ocorreu há menos de 12 meses).
 Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação.
Tatuagem nos últimos 12 meses.
Situações nas quais há maior risco de adquirir doenças sexualmente transmissíveis: aguardar 12 meses.
 Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins são estados onde há alta prevalência de malária. Quem esteve nesses estados deve aguardar 12 meses.

Impedimentos definitivos
 Hepatite após os 11 anos de idade. *
Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas.
Uso de drogas ilícitas injetáveis.
Malária.



Tecido linfoide

O tecido linfóide, também conhecido como tecido percular, é uma variedade do tecido conjuntivo presente em órgãos como o rins, intestinos, nos linfonodos e nas tonsilas.