É um ramo do conhecimento que exerce grande
fascínio em todos que nela se aprofundam, pois tenta explicar os fenômenos
ligados à vida e à sua origem.
Inicialmente, a Biologia tinha um caráter
mais contemplativo e descritivo da natureza, no entanto, hoje, os diversos
avanços tecnológicos têm permitido um estudo mais investigativo e detalhado dos
seres vivos e dos processos biológicos.
A Biologia pode ser definida como o conjunto
de todas as ciências que estudam as espécies vivas e as leis da vida.
O
termo BIOLOGIA (do grego
βιος - bios = VIDA e λογος - logos
= ESTUDO, ou seja, o estudo da vida) foi introduzido na linguagem científica
somente no século XIX, por G. R. Trevianus e divulgado por Jean Baptiste
Lamarck (1744-1829).
As primeiras pesquisas na
área da Biologia foram feitas a olho nu. Os escritos datados de 400 a.C., cuja
autoria é atribuída a Hipócrates, “o pai da Medicina”, descrevem sintomas de
doenças comuns e atribuem suas causas à dieta ou a outros problemas físicos,
sem se orientar pelo misticismo.
Hipócrates "Pai da Medicina"
“Tudo
acontece conforme a natureza”
Aristóteles - Filósofo
"No fundo de um buraco ou de um poço, acontece descobrir-se as estrelas"
O Filósofo
grego Aristóteles nasceu em 384 a.C., na cidade antiga de Estágira, e morreu em
322 a.C. Seus pensamentos filosóficos e idéias sobre a humanidade tem
influências significativas na educação e no pensamento ocidental contemporâneo.
No século I d.C., o romano
Galeano percebeu que somente a observação cuidadosa das partes externas e
internas (esta, por dissecação) de plantas e animais não seria o bastante para
compreender a Biologia.
Galeano se
esforçou, por exemplo, para compreender a função dos órgãos dos animais. Apesar
de saber que o coração bombeava sangue, era impossível a Galeano descobrir, só
por meio de observações, que o sangue circulava e voltava ao coração. Ele,
então, supôs que o sangue era bombeado para “irrigar” os tecidos e o novo sangue
era produzido de maneira ininterrupta para reabastecer o coração.
Durante a Idade Média, o
ritmo de investigações científicas aumentou consideravelmente. O trabalho
iniciado por Aristóteles é ampliado por Lineu (Karl von Linné), que cria as
categorias hierárquicas de espécie, gênero, ordem, classe e reino. Também cria
um sistema de nomenclatura para classificar os seres vivos, empregado até hoje
com algumas modificações.
Lineu - Classificação Biológica
Apesar do ritmo das investigações a Biologia estacionou. Os olhos humanos já não eram suficientes para novas descobertas.
E assim, com a invenção do primeiro microscópio, no século XVII, conceitos tradicionais sobre a vida seriam derrubados, dando um novo rumo à Biologia.
Em 1665, o cientista inglês Robert Hooke observou uma pedaço de cortiça ao microscópio e notara pequenas cavidades semelhantes as de uma colmeia, as que chamou de "cela" e posterior permaneceu "célula".
O microscópio permite ampliar objetos, auxiliando na identificação de diferentes estruturas celulares e contribuindo para o conhecimento de novas formas de vida.
Acredita-se que o microscópio tenha sido inventado em 1590 por Hans Janssen e seu pai Zacharias.
Porém somente em 1839, com o botânico Matthias Jacob Schleiden (1804-1841) e com o zoólogo e fisiologista Theodor Schwann (1810-1882), ambos da Alemanha, foi reconhecida a célula como a unidade fundamental da vida.
E Virchow reforçou a ideia afirmando qualquer célula provém de outra pré-existente.
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